sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

COORDENADOR GERAL DA COMISSÃO, EM DEFESA DOS CAMPUS DA UERN E UFRN VISITA NÚCLEO DA UERN


 Alunos do Curso de Direito atentos as informações do Coordenador da Comissão
Hoje pela manhã e a noite o Coordenador Geral da Comissão em Defesa dos Campus da UERN e UFRN, Eduardo Vasconcelos esteve no Núcleo da UERN visitando as turmas do Curso de Ciências da Computação pela manhã e da de Direito na noite de hoje.

Com objetivos de levar ao conhecimento dos alunos a luta em prol do campus, de como anda as mobilizações e convidá-los para participarem da próxima reunião, que ocorrerá no próximo domingo, 24, ás 10 horas na E. E. Santa Luzia, no Bairro de Santa Luzia - Nova Cruz/RN.

Eduardo visitou 03 turmas pela manhã e 05 a noite.  " O momento foi muito propício, pois muitos por incrível que pareça ainda não tinha conhecimento da luta, houve alguns questionamentos, mas todos foram respondidos prontamente, não deixando dúvidas sobre o objetivo da comissão.", disse Eduardo Vasconcelos.

È preciso que os alunos se engajem nesta luta que também são deles.  A uma necessidade do fortalecimento para que a sociedade saia vitoriosa.  Vamos cobrar mais posições por parte das reitorias, por parte dos políticos e apresentar as soluções.  Mas também é preciso que os alunos dos dois cursos também participem para que saiamos vitoriosos.  Com certeza nossa 6ª reunião será um sucesso, pois próxima semana iremos a Natal para contactar a UERN e UFRN, além da Assembleia Legislativa na tentativa de conseguir mais apoios as nossas lutas e mobilizações.

UFRN: Está mais adiantada, pois precisa apenas do parecer favorável do MEC e a Bancada Federal disponibilizar recursos através de Emendas Individuais ou Coletiva, teremos praticamente a viabilidade do Campus de volta a Nova Cruz.

UERN: Juntos Assembleia Legislativa, Governo do Estado, Bancada Federal, UERN e a Sociedade através da Comissão setarem e buscarem os caminhos mais práticos, como por exemplo: Construção do Campus em terreno doado pela UFRN ou Reformar o CAIC - E. E. Joanita Arruda Câmara- LEGALIZANDO ENTRE A PREFEITURA DE NOVA CRUZ, GOVERNO FEDERAL E GOVERNO ESTADUAL.  Para isso o Governo Estadual e a Bancada tem que disponibilizar recursos viabilidade de uma das alternativas.  Por isso é importante a mobilização da sociedade civil e a comissão.

Vamos acreditar que em BREVE uma MUDANÇA vai ACONTECER.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

NOTA DA UNE E UEE-SP EM REPÚDIO AO MP DE SÃO PAULO

Em clara perseguição, Ministério Público do estado enquadra estudantes no crime de “formação de quadrilha” pela ocupação da USP 

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) vêm a público manifestar o seu total repúdio contra a decisão do Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio da promotora Eliana Passarelli, em denunciar 72 estudantes que participaram, em 2011, da ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) por formação de quadrilha, posse de explosivos, dano ao patrimônio público, desobediência e crime ambiental por pichação.

A acusação se deu pela ação do movimento estudantil no ano de 2011, como forma de protesto contra a presença da Polícia Militar dentro do campus. Mediante ordem judicial, após oito dias os estudantes saíram do prédio escoltados pela Tropa de Choque da PM, que realizou a reintegração de posse.

Respeitamos o Ministério Público quanto instituição defensora da ordem jurídica e órgão articulador para garantia ao cidadão, porém repudiamos a criminalização dos movimentos sociais e o movimento estudantil. Entendemos que o ato de protesto realizado pelos estudantes tinha como função apenas pressionar a reitoria da universidade para a retirada da Polícia Militar do campus.

O livre trânsito da Polícia Militar dentro da USP vai na contramão do conceito do território livre que deve ser a universidade. É inadmissível que policiais usem a força repressora do Estado dentro do campus, ambiente livre para o pensamento e a livre circulação do conhecimento.

A UNE e a UEE-SP se posicionam contrariamente a toda e qualquer forma de cerceamento de liberdade, tendo como um de seus maiores princípios a luta pela livre expressão e manifestação. Por isso, mais uma vez prestamos solidariedade e apoio aos estudantes da USP que, por meio da união de forças, lutaram pela garantia de seus direitos.

São Paulo, 07 de fevereiro de 2013

União Nacional dos Estudantes
União Estadual dos Estudantes de São Paulo

ASSINE: PETIÇÃO CONTRA A DENÚNCIA AOS ESTUDANTES DA USP

Em claro gesto de criminalização do movimento estudantil, Ministério Público de SP vê “formação de quadrilha” na ocupação da reitoria em 2011

Na última terça-feira (5/02), o Ministério Público Estadual denunciou 72 estudantes que participaram da ocupação do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) em novembro de 2011. As denúncias incluem cinco crimes: formação de quadrilha, posse de explosivos, dano ao patrimônio público, desobediência e crime ambiental por pichação.

Em outubro do mesmo ano, cerca de 400 estudantes mantiveram ocupado o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, História e Geografia (FFLCH). Na ocasião, os alunos entraram em confronto com policiais militares devido a prisão de três jovens. A desocupação do prédio da administração ocorreu cerca de dez dias depois, de forma bastante violenta: mais de 30 homens da cavalaria e mais de 400 na Tropa de Choque retiraram e detiveram os estudantes que ainda protestavam no local.

O episódio configurou um atentado contra a democracia e clara perseguição ao movimento estudantil dentro da maior universidade brasileira. As ações posteriores à ocupação, tomadas pelo reitor João Grandino Rodas, como a desocupação de um espaço dentro do Centro de Vivência da USP, a tentativa de demolição do barracão do Núcleo de Consciência Negra (NCN) e a expulsão ideológica de seis alunos participantes da ocupação legítima de uma sala do Conjunto Residencial da USP (Crusp) refletem o abuso de autoridade existente e a falta de diálogo na instituição.

Desta forma, a UNE, o DCE-Livre da USP e abaixo-assinados exigem a retirada imediata da denúncia apresentada pelo Ministério Público, com a certeza de que a luta pela democracia nas instituições de ensino não é ato passível de punição.

Você também pode contribuir e deixar a sua assinatura aqui.

Da Redação-UNE

ESTUDANTES CONFIRMAM PRESENÇA NA MARCHA DAS CENTRAIS EM BRASÍLIA

Representantes da UNE, UBES e ANPG reuniram-se com líderes sindicais na CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) 

Em um encontro na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em São Paulo (SP), na terça-feira (5), representantes do movimento estudantil fora recebidos pelo presidente da entidade, Wagner Gomes, e pelo vice-presidente Nivaldo Santana. Eles acertaram a participação dos estudantes na Marcha das Centrais, marcada para o próximo dia 6 de março, em Brasília.

Os dirigentes sindicais destacaram a importância da união entre o movimento sindical e os demais movimentos sociais, no sentido de levar à presidenta Dilma Rousseff uma pauta de reivindicações que estimule o desenvolvimento do país e a valorização do trabalho.

Para Daniel Iliescu, presidente da UNE, o momento é de somar esforços para que mais conquistas sejam alcançadas. “A sociedade organizada e o povo a cada ano percebem mais a importância de somar esforços e vozes para pressionar o governo e os parlamentares, no sentido de ampliar os investimentos públicos, especialmente em educação e na valorização do trabalho”, afirmou.

Uma das bandeiras de luta da Marcha de 6 de março será a defesa de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, projeto defendido há anos por todo o movimento estudantil. Para Luana Bonone, presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a sociedade precisa lutar para garantir o desenvolvimento do país.

“O movimento que vamos realizar em Brasília é semelhante ao que já aconteceu em outros países. Precisamos fazer algo que seja voltado aos nossos problemas, com o objetivo de alcançar um novo patamar de desenvolvimento”, disse a pós-graduanda.

Já a presidenta da UBES, Manuela Braga, lembrou que nos grandes momentos da história brasileira os estudantes e a classe trabalhadora se uniram para garantir novos avanços e impedir retrocessos ao povo. “A unificação dessa pauta com os movimentos sociais é fundamental para o desenvolvimento”, destacou.

Da Redação com informações do Portal CTB